O dia a dia das organizações é cheio de interferências, de incertezas e, principalmente, da necessidade de tomada de decisões que certamente vão (e devem) interferir nos resultados e no futuro dessas empresas.
Ainda que as estruturas organizacionais possam ser as mais variadas, o sucesso dessa ou daquela abordagem estrutural baseia-se no suporte à estratégia da empresa para atingir sua visão/missão, para resolver problemas de forma eficaz por meio da tomada de decisões.
Então, onde é que uma organização precisa ser efetiva para superar as intempéries do dia a dia? Minha resposta está no seu Poder de Mobilização.
Em ambientes dinâmicos onde as decisões precisam ser rápidas (e preferencialmente certeiras), faz-se necessário criar mecanismos de mobilização organizacional.
Este Poder de Mobilização trata da habilidade da organização de envolver adequadamente as funções e competências necessárias para os diferentes desafios, e garantir que esta engrenagem funcione adequadamente e contribua positivamente para os resultados.
Neste processo, que tem por objetivo colocar em movimento, provocar, estimular e impulsionar diferentes mecanismos organizacionais, são esperadas tomadas de decisão e definição de ações que irão contribuir para:
- o estabelecimento de um plano desenvolvimento.
- o estabelecimento de ações que irão contribuir com o desempenho da organização.
- o suporte à uma necessidade de investimento.
- a solução de um problema.
O processo de tomada de decisão começa, por exemplo, com a identificação de uma necessidade (de um cliente, de um projeto, de uma área da empresa, etc.).
Todavia, é bastante razoável supor que para o atendimento de uma nova necessidade ocorram conflitos. Estes conflitos podem estar relacionados à disponibilidade de:
- Estrutura física
- Materiais
- Equipamentos
- Pessoas
- Recursos financeiros
- Tempo
- outros
Neste contexto, onde os problemas e/ou conflitos surgem, é que pode ser observada a influência do Poder de Mobilização que uma organização possui.
Em outras palavra este ‘poder’ trata da capacidade de mobilizar diferentes pessoas/funções tais como gerência, diretoria, desenvolvedores, engenheiros, etc.., juntamente com o poder de decisão e influência necessários a uma dada situação.
Assim, este ‘comitê’, de posse das informações associadas às diferentes situações (necessidades, conflitos, disponibilidades, prioridades, etc.), avalia as possibilidades e seus impactos e toma a decisão que melhor atende aos objetivos e estratégias organizacionais.
Giovani De Faria