A escolha de uma carreira é sempre tarefa difícil, são muitas as variáveis (e opiniões) a se considerar. Mas, normalmente, depois da escolha feita é hora de arregaçar as mangas e capacitar-se.

O mundo, e as carreiras, têm mudado constantemente, com novas profissões surgindo e outras, simplesmente, desaparecendo. Uma das poucas coisas que não tem variado é a certeza de que novas mudanças acontecerão.

Assim como acontece com o ciclo de vida de um produto qualquer (como na figura acima) – que passa por diferentes fases desde sua concepção até se tornar obsoleto – temos uma situação semelhante com as carreiras profissionais.

Com a capacitação (cursos, treinamentos, autoaprendizado, busca de informações, etc.) o profissional (gerente de projetos, por exemplo) passa a moldar-se de acordo com as demandas do mercado. Cursos de pós-graduação e certificações atestam sua habilitação e capacitação necessárias ao desempenho de suas atribuições profissionais.

Agora, analisando o Ciclo de Carreira de forma semelhante ao que acontece com os produtos em geral, pode-se ter:

  • Inicialmente, uma capacitação (ou competência) qualquer pode ser considerada um ‘diferencial’ de mercado;
  • Em um momento posterior, pode vir a se tornar uma competência obrigatória e essencial (onde já deve ter se tornado uma ‘commodity’ e sua falta pode vir a ser um impedimento para seguir numa dada carreira);
  • Mais adiante, num futuro não muito distante, pode passar a ser uma competência ‘desejável’ que, com um pouco de sorte, será  usada como critério de desempate em um processo seletivo qualquer;
  • E finalmente, pode tornar-se uma competência/habilidade dispensável, que não é mais aplicada ao novo contexto do ambiente corporativo.

Então, como lidar com esta situação? Como garantir que o seu ‘Ciclo de Carreira’ manterá uma tendência de crescimento ou, no mínimo, terá garantida a estabilidade (evitando o declínio)?

Assim como acontece com diversos produtos, com o passar do tempo é preciso promover alterações e melhorias para atender às novas demandas do mercado. Os produtos acabam recebendo novas formas, cores ou funcionalidades. Além disso, novas campanhas de marketing ou estratégias de posicionamento são implementadas.

E o profissional? Este, embora não seja exatamente um produto, precisa manter-se interessante para o mercado de trabalho. Para isso precisa:

  • Fazer uso da experiência adquirida;
  • Observar as tendências (e demandas) de mercado;
  • Traçar estratégias de atualização profissional;
  • Manter ativa e atualizada, sua rede de contatos profissionais.

Giovani Faria

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